Inclusão digital? A quem interessa?

Uma definição sobre o termo acima tem sido a bola da vez. É moda se falar na inclusão digital, como se ela fosse a solução mágica para os problemas ligados a tecnologia da informação. Talvez, a maior da discrepância, esteja em querer tentar ligar o nome ao seu real significado. É o querer dar um tom poético e de bondade ao que não tem: é uma enganação. Essa, no meu entender, é uma maneira manipuladora que a sociedade procura manter, para levar vantagens sobre toda essa parafernália tecnológica e, continuar como está: lucrando.
A inclusão digital só existe porque alguém pensou, antes, na exclusão digital. Pois essa é a mãe daquela. Uma não subsiste sem a outra.
O fato de ter um computador em casa é um suporte que viabiliza o individuo, ao tesouro preciosa da informação. E essa informação, bem maturada, vai se tornar conhecimento. Eis a porta para o fim da ingenuidade!
Parece-me, que a inclusão digital (nos moldes atuais) visa disponibilizar à sociedade ao adestramento, mostrando a maneira como o indivíduo deve servir ao sistema, adequadamente, na política, na economia, na escola, forjando uma caricatura de cidadania.
Desculpe-me se estraguei o seu sonho!