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terça-feira, 7 de junho de 2011

A Eficiência Política de um Homem ou uma Mulher de Esquerda

O político que não busque a eficiência está fadado a não fazer nada. Como qualquer um de nós. O problema é saber que eficiência é essa. Eficiência em torno de quê? Em favor de quem? E como, como ser eficiente?

Para mim, a eficiência política de um homem ou uma mulher de esquerda passa pela sua compreensão e pela sua comunhão com as massas populares. Eu diria mesmo que negar a comunhão com as massas populares, em nome da eficiência, é defender a eficiência de quem pretende fazer a transformação para as massas populares, de cima para baixo. Assim como eu não aceito esse tipo de transformação revolucionária, eu não aceito esse tipo de eficiência. Entretanto, eu não quero deixar aqui a impressão de que eu acho que uma liderança tem de consultar as massas todo dia para saber o que fazer no processo de andamento revolucionário. Isso seria mesmo impossível. A liderança revolucionária tem de obrigar a criar em si mesma algumas qualidades especiais. Por exemplo: a intuição, a sensibilidade histórica, a capacidade de prever, de sonhar a fantasia. Até do ponto de vista do conhecimento, a fantasia é uma espécie de antecipação do que pode ser um conhecimento de amanhã.

Como disse um dia Amílcar Cabral, o grande líder da libertação da Guiné-Bissau: "Ai do revoluciona rio que não sonha!" E acrescentou: "O problema apenas é saber se sonha um sonho possível. Além disso, ele precisa saber se é capaz do lutar para realizar o sonho. Fora disso: ai do revolucionário que não sonha!"
Essa sensibilidade à flor da pele essa capacidade de sonhar, de fantasiar, de conhecer quase adivinhando os anseios das massas populares são virtudes que o revolucionário tem de criar. É preciso viver essas coerências. É o político que é educador o educador que é político.

Paulo Freire

segunda-feira, 6 de junho de 2011

SER EDUCADOR

Ser educador é o maior prazer que pode existir. Com o uso da razão e da palavra, desenvolvemos a capacidade de conduzir e orientar o outro. E isso é lindo! Mas, é claro que não falo de manipulações como as que faz o marketing, nem falo de autoritarismos. Falo do privilégio de poder usar a razão e não a força para colaborar nas necessárias mudanças sociais. Falo da responsabilidade frente ao poder de influenciar o outro através do discurso. Que nossos leitores reflitam sobre esse poder.
César Coll

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O REENCONTRO COM O MEU EU


Como eu gostaria de reaprender a escrever sem as restrições normativas, técnicas e castradoras que são impostas pelas formas “corretas” de escrever. Aliás, quem estabelece essas regras? Não fui eu, posso lhe garantir. Mas isso não vem ao caso. Então, vamos a ele:

Desde a minha entrada na universidade aprendi a não existir na primeira pessoa. Conheci uma outra maneira de ser e de se comunicar dentro do meio acadêmico; fui abduzido para o universo da impessoalidade. Há, como ela era fascinante, tão certinha, tão "perfeita" que me dava um certo grau de douto, sem ser!
Foram semestres inteiros deixando o "mal costume" de escrever na primeira pessoa. Ufa!
 
Pois é, quem como eu, poderia imaginar o ressurgimento da minha primeira pessoa na escrita acadêmica. Juro que para mim sempre seria incompatível, texto acadêmico e primeira pessoa. Talvez você esteja indagando: - conte outra, quero sonhar e acordar no paraíso das letras!. Lhe entendo, também custei a acreditar. Porém fato é: a escrita na primeira pessoa é possível na corte dos saberes acadêmicos.

Talvez ainda não o tenha convencido; ou até não consegui me convencer também. Mas diante de leituras quase que divinamente inspiradas, dou o braço a torcer. Que ressuscite o eu. Como na música de Touquinho:  Numa folha qualquer/ Eu desenho um sol amarelo/ (Que descolorirá!)/ E com cinco ou seis retas/ É fácil fazer um castelo/ (Que descolorirá!)/ Giro um simples compasso/ Num círculo eu faço O mundo/ (Que descolorirá!).

Que eu e você possamos descolorirá no mundo da escrita impessoal e entremos no mundo da pessoalidade impessoal.

Até amanhã!

sábado, 2 de janeiro de 2010

JORNALISMO BRASILEIRO: UMA VERGONHA!

É de estarrecer o que se ouve e vê na televisão brasileira. A mais nova é o escandaloso diálogo nos estúdios da TV Bandeirantes, entre Boris Casoy e um outro parceiro de jornalismo. Os dois "vomitam" todo racismo e preconceito em dois garis que desejavam um feliz 2010.
Veja o vídeo e tire suas conclusões. Isso sim: é uma vergonha.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

SOFTWRE LIVRE: LIBERDADE, ABRE AS ASAS SOBRE NÓS...

Caros colegas, antes de mais nada, boas férias, espero que tenhamos muitos motivos para dizer que essas férias foram muito boas. Esses são os meus votos.

Ainda quero anunciar que estou aos poucos rompendo com a Microsof, e gostaria de oportunizar a aqueles que não conhecem o versão 3.1.1. do Br Office, para que experimentem. Ele roda, livre, leve e solto no Windows Vista, XP e outros. É facílimo de ser utilizado e tem uma interface similar a do Microsoft Oficce.
Chega de monopólio. Liberte-se!

Beijos e muitos queijos nesse Natal.
ED
http://www.broffice.org/

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Ciência no Brasil

TV ESCOLA: DÊ UMA CANJA PARA OS SEUS NEURÔNIOS


Uma progração diversificada e educatriva. A TV Escola é assim.
É uma pena que não seja transmitida em canal aberto.
Se gasta tanto com tantas bobagens, e não se gasta nada com algo que realmente vale a pena. Isso é o Brasil!